Um estudo da escola de negócios espanhola Centro de Estudos Financeiros (CEF) listou dez dicas do que uma empresa não deve fazer em épocas de crise. O estudo é de 2009, mas parece bastante oportuno para o cenário atual.
Confira as dicas:
1- Não negue o impacto da crise - A crise financeira no Brasil é um fato, dessa forma mesmo que imediatamente não afete sua empresa, deve-se ficar atento porque é bem provável que ao menos atinja as áreas secundárias do negócio.
2- Tenha cautela - É importante manter controladas as contas de médio e curto prazo, porém o passo a passo do mercado em consonância com as finanças da organização devem ser acompanhados periodicamente para só assim ter a exata medida da real necessidade de se tomar determinadas decisões.
3- Não descuide da comunicação - Todas as pessoas envolvidas com a empresa de maneira geral, sejam elas colaboradores, fornecedores ou clientes, devem estar a par dos fatos que estão afetando a empresa, bem como as ações efetivas que estão sendo tomadas; isso para minimizar impactos negativos que poderão advir de rumores e informações imprecisas.
4- Pondere os custos para ingresso em cada cenário - “É importante estimar situações de máximo e mínimo risco, a fim de prever as possíveis ações que serão necessárias em cada uma delas”.
5- Cuidado com a passagem dos orçamentos para o endividamento - é preciso tentar o equilíbrio entre os gastos e os ganhos da empresa, com um esforço continuado para o cumprimento das metas. Os financiamentos e refinanciamentos devem ser feitos somente no sentido de garantir o equilíbrio do negócio.
6- Reveja o que foi delegado - Em momentos de crise, é necessário rever as decisões que foram delegadas anteriormente ou até mesmo automatizadas, e conforme o resultado centralizá-las novamente.
7- Projetos e investimentos também devem ser reavaliados - “Reconsidere os projetos previstos ou em andamento e congele aqueles que não vão melhorar a curto prazo os resultados da empresa. Como estamos em um cenário diferente, deve-se revisar a validade das estimativas feitas antes do período de crise”.
8 - Não atender a mudança do mercado - erro fatal em época de crise. Variáveis de venda e concorrência deverão ser avaliados constantemente em épocas de instabilidade. Quanto mais rápido uma empresa responder as alterações do mercado tanto melhor será o planejamento das estratégias para ensejar o restabelecimento do negócio.
9- Não tenha uma reação exagerada - ou seja, a moderação é imprescindível para momentos de decisões delicadas como em épocas de crise. “Tão desaconselhável é a redução massiva de pessoal como fazer contratações indiscriminadamente”.
10- Preveja possíveis cenários uma vez superada a crise - O período posterior à crise da mesma forma que durante, precisa ser planejado, pois poderá haver mudanças do setor e consequentemente a busca por novos mercados e produtos pode ser uma alternativa.
A elaboração de estratégias é imprescindível para esse cenário, pois significa definir de que maneira pode se atingir os objetivos de desempenho da empresa. É concebida como uma combinação de ações planejadas e reações adaptáveis. Raramente a estratégia da empresa resiste ao tempo sem ser alterada. Há necessidade de adaptação de acordo com as variáveis do mercado, necessidades e preferências do consumidor, manobras estratégias de empresas concorrentes, principalmente em épocas de instabilidade.
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