Olá!!!! Tudo bem??? Hoje vamos falar sobre motivação... e no final bolei uma surpresa... espero que você goste!
Lendo uma matéria do NYT fiquei impressionado!!!
Segundo pesquisa do Instituto Gallup, 90% dos trabalhadores estavam “não engajados” ou "ativamente desengajados” com o seu trabalho. Incrível, 9 em cada 10 pessoas pesquisadas, passam maior parte do seu tempo fazendo algo que não querem…
E o motivo disso é que as empresas e os gestores usam ferramentas erradaspara motivar os seus funcionários!
Juntando teoria e prática, vou compartilhar o que realmente funcionou e o que não funcionou comigo na busca por ter pessoas motivadas e engajadas no trabalho.
1. Pagar pelo resultado:
"Faça essa tarefa que vc ganhará R$ 1 mil" Funciona?
Não! Atrelar a tarefa a recompensa no longo prazo não funciona.
A ciência explica…
Um grupo de pesquisadores analisou 3 grupos de crianças que gostavam de desenhar:
Grupo 1: receberiam uma recompensa pelos novos desenhos;
Grupo 2: não foi dito nada, mas receberam uma recompensa após desenharem;
Grupo 3: não receberam recompensa.
Após o experimento ser executado algumas vezes, os Grupos 2 e 3 demonstraram muito mais interesse em desenhar do que o Grupo 1.
O Grupo 1 perdeu o interesse no desenho e só se interessou pela recompensa!
Pense nisso…
“ao dar mais ênfase para a recompensa do que para a atividade, as pessoas perdem o interesse na atividade e só pensam na recompensa."
A partir do momento em que você dá a recompensa, a pessoa sempre iráesperar recebê-la, e cada vez mais.
A política da cenoura e do chicote (colocar a cenoura na frente do coelho e, se ele não anda em direção a ela, chicoteá-lo) não funciona em atividades não rotineiras, pois:
Tira a motivação interna
Diminui a performance
Reduz a criatividade
Reduz o bom comportamento
Pode encorajar mentiras, atalhos, e comportamento antiético
Conduz a pensamento de curto prazo
"Não devemos dar recompensa?" vc deve estar pensando, bravo comigo se for trabalhador e feliz se for o empresário...rsrs...
Não!!!
A linha base (salários, benefícios) deve ser adequada e justa (se possível até acima da média).
Recompensa externa, como dinheiro, deve ser inesperada e oferecida somente após a tarefa ter sido completada.
Mostrar a recompensa antes irá fazer com que o foco seja a recompensa e não a atividade em si.
2. Premiar inesperadamente:
“Aqui não tem mais bônus, a partir de agora só Prêmio”. Funciona?
Sim! A prática explica…
Partindo da premissa apresentada acima resolvemos inovar na Gaia.
Até 2013, anualmente em fevereiro pagávamos os bônus pelo trabalho do ano anterior.
Tivemos estagiários que achavam que comprariam uma casa com os bônus…. o pior é que estagiário nem ganhava bônus…
Como as expectativas eram sempre enormes, a chance de deixar a maior parte das pessoas felizes era baixa.
Em 2014 acabamos com os bônus e criamos os prêmios.
Prêmios são pagos durante o ano, sem qualquer obrigação. Funciona como uma surpresa para quem achamos que merece.
O prazer de bater as metas deve ser a própria sensação de vê-las atingidas e assim obter o reconhecimento.
No longo prazo, quem bate mais metas tende a receber mais prêmios, pois são os que mais se destacam.
Por ser inesperado o Prêmio gera uma sensação de felicidade muito maior do que o bônus. Pude perceber isso na prática.
O desafio que tivemos foi a subjetividade aparente da premiação, mas é parte do jogo e tem funcionado.
Claro, que o Prêmio tem um correlação direta com o resultado da empresa. Se o ano não está bom, não tem prêmio!
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